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Engenharia e analise de valor: tudo a seu tempo

Resumen de blog post

Como pensar em engenharia de maneira desassociada do conceito de valor? Valor aqui considerado não somente no sentido de custo, mas também no de função. Pode soar um pouco estranho no início, mas é dessa maneira que a análise de valor vem sendo aplicada: como ferramenta da execução da boa engenharia.

A análise de valor, ou engenharia de valor, como sistemática é relativamente nova, data da década de 70. Segundo pesquisei1, começou a ser conceituada e investigada e conceituada no Canadá, na McGill University de Montreal. Pontos para os canadenses.

Sem entrar no mérito da história (que pode ficar para outro post), gostaria de fomentar uma discussão sobre a razão de algumas soluções de engenharia falharem na entrega do melhor valor, o que tem a ver com o florescimento e a conformação da análise de valor como técnica. Interessante esse paradoxo: a análise de valor como sistemática, como ferramenta, surgiu a partir da falta (ou impossibilidade) de boas práticas de verificação de valor no início dos projetos.

Por que, então, não simplesmente aplicamos as ferramentas de análise de valor desde o início e acabamos com a celeuma? Sou defensor dessa tese, mas sei que a engenharia não é necessariamente uma ciência exata quando falamos de projetos.

Por que não entregamos sempre o melhor valor possível, o exato necessário? Porque, em projeto, exatidão não significa a existência de uma única resposta para um mesmo problema. Porque nem sempre, em realidade quase nunca, temos tempo, recursos financeiros e tecnologia suficientes, só para citar alguns fatores. E é a partir dessas restrições que começam os problemas. Em realidade, é a partir daí que deixamos os desafios aos cuidados da engenharia de valor.

1 https://www.mcgill.ca/ve/history

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